segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O real valor.

Hoje recebi uma carta de um dos meus melhores amigos.

Esse moleque da foto acima, o capeta em forma de guri, foi meu comparça e fiel escudeiro por quase 4 anos na escola. Sempre que eu aprontava, fazia minhas negrices e peraltisses ele estava junto. Hoje, crescemos (um pouco), amadurecemos (só um pouquinho), e as responsabilidades, mudanças e escolhas que a vida nos impõe, nos separou fisicamente, mas não espiritualmente. Eu sempre sonhei em ter amigos de verdade, e posso dizer, com todas as letras e certeza do mundo : EU TENHO AMIGOS DE VERDADE, E ME DESCULPE A FALTA DE MODÉSTIA, MAS OS MEUS, SÃO OS MELHORES DO MUNDO.

Já fazem dois meses que o Brunão foi pra missão da sua igreja, que vai durar 2 anos, e tenho certeza que ele vai voltar melhor do que já é, mais responsável e quem sabe até com barba! Na carta, ele diz que já batizou uns neguinhos! haha...é uma baita responsa! Sinto orgulho desse cara, me sinto privilegiado por tê-lo como amigo. Que esses dois anos passem voando!

-Seremos homens melhores onde estivermos-


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Despertar.


O imprevisivel não me assusta mais,
Deliro a cada dia mesmo sem saber, o que há por vir
Chega a hora, que é preciso apenas por os pés no chão
E coragem para prosseguir.
Temos tudo em nossas mãos
Basta saber o que se quer.

Este é o meu despertar.

Quando olho no espelho,
Vejo como tudo está passando rápido demais.
-Mudei, cresci, entendi
Nada mais natural
Anceio mais para mim, planejo o infinito
E vou buscar, apenas enquanto respirar.

As responsabilidades não são um fardo à carregar.
Contemplo agora um mundo sem os disfarces,
Nos quais me acostumei
Tiro minha vendas, eu preciso ver, enfrentar, entender
Temos tudo em nossas mãos
Basta saber o que se quer.

Este é o meu despertar.
Para não mais, perder a noção do tempo.
Agora entendo a dimensão,
de tudo que deixei passar.

-vamos correr atrás-

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

-Fim de semana no parque.



Momentos como esse, me faz entender o real valor de muitas coisas, e que as vezes não precimos de muito, para ter um dia perfeito, mesmo quando as coisas não estão tão bem. As pessoas entram e saem de nossas vidas tão rápido, mas algumas serão eternas, deixam marcas…

Tudo mundo lindo, tudo muito intenso, tudo muito eterno (:

terça-feira, 11 de agosto de 2009

19 anos, poesias e reflexões.

Hoje, neste dia frio e “garooso” (derivado de dia com garoa), levantei cedo, e fui para a escolinha onde trabalho. Como as crianças estão de férias prolongadas, devido à gripe suína, nem eu, nem as merendeiras, professoras, diretora, quebra-galhos, fazemos nada por lá. Tirei o dia e o clima, para refletir sobre a vida, ouvir música, comer e tomar chá.

Nesse meio tempo, fiquei pensando que já estou ficando velho (19 anos, já uma idade avançada) e tentando lembrar as melhores, piores e mais divertidas coisas que já aconteceram na minha vida. Lembrei de muita coisa legal, ri sozinho, e inevitávelmente senti saudade de muitas situações.

Chegando em casa, para minha supresa, minha madrasta, minhã irmã e a ajudante do lar, que trabalha em minha humilde residência, estavam fazendo a ‘limpa’ no meu quarto. Cheguei e estavam todas as minhas coisas que guardo relaxadamente no guarda-roupa, no chão. De início me assustei, achei invasão de privacidade (mesmo sendo lembrado por elas todos os dias, à duas semanas, que seria feita essa geral no meu quarto), mas depois comecei à viajar nas tranqueiras jogadas pelo meu quarto. No meio das coisas encontrei muitas partes da minha infância e pré-adolescencia, que se juntaram aos pensamentos reflexivos da minha manhã. Cartas de ex-namoradinhas de escola, amigos e amigas, poemas, letras de músicas que escrevia quando estava começando à tocar violão, fotos da minha falecida mãe, ingressos de shows que fui…Um monte de histórias, que mal me lembrava mais. Fique um pouco emocionado, mas antes de deixar rolar a primeira lágrima (Mode emo “OFF), já estava na hora de ir para o trabalho². Então peguei minha marmita na geladeira, escovei os dentes e sai sem almoçar.

Quando fui pegar o trem, encontrei ninguém menos, que a minha primeira namoradinha, do prézinho! Meu Deus…Quase morri do coração. Naquela época eu devia ter, sei lá, 5 ou 6 anos de idade…Lembro que andávamos grudados um no outro na escolinha, e mesmo sem beijar, éramos o casal perfeito. Rolava toda aquela química, de casal infantil, e olha que só pegávamos na mão. U_U’ (sim, na minha época, crianças ainda tinham inocência). Nos comprimentamos na estação, e pegamos o trem junto. Ela estava diferente, cresceu, estava bonita (e com todos os dentes, já que quando nos conhecemos, estávamos na fase dos dentes de leite). Apesar de morarmos relativamente perto, nunca mais conversamos depois do pré. Perguntei para ela se a criança no seu colo era sua irmã, e ela respondeu : “Não, é minha filha de 1 ano e meio, e estou gravida de 3 meses, de novo”. Quase morri. Pensei comigo “Caramba, ela tem a minha idade, é praticamente uma criança, cuidando de outra criança”. Conversamos apenas por duas estações, pois ela desceu em Barueri, para levar o bebê no médico.

Realmente vi como as coisas mudam depressa, em um piscar de olhos. Crescemos, mudamos, temos responsabilidades, e um ato impensado pode mudar muito nosso caminho. Confesso que com tanta coisa acontecendo no mesmo dia, fiquei meio atordoado e muito pensativo. Pensei tanto, que peguei no sono, passei da minha estação e cheguei 45 minutos atrasado no trabalho. Mas foi bom. Não vejo a hora de chegar em casa, e fuçar nas coisas que as “garotas” mexeram de manhã. Só espero que não tenham achado minhas “PlayBoy’s”.

domingo, 2 de agosto de 2009

O melhor exemplo do que não seguir.



Com sempre uma desculpa pronta,
E uma manobra pra fugir,
Não é isso que quero para mim.
O que me amedronta é me omitir,
tenho obstáculos à derrubar,
E não vou desistir!